Todos os acontecimentos a mim são importantes, e tudo por mais pequeno que seja, rende pano pra fazer um jogo completo de cama king size. kkkk
Desta forma, tentar escolher algo especifico para concentrar energias e render divagações particulares é um tanto difícil...
Desde a minha ultima postagem aqui, já vivi uma avalanche de emoções e sentimentos, situações diversas, situações tão triviais mas tão impactantes...
Mas em meio a solidão citada anteriormente, em meio a solidariedade buscada, em meio a tristeza de algumas decepções, em meio a alegria de momentos peculiares, teve uma expressão que mexeu comigo; "TUDO VALE A PENA". É engraçado, mas depois dessa expressão dita a mim por um amigo, uma sincronicidade universal me apresentou por duas vezes o seguinte pensamento de Fernando Pessoa "Tudo vale apena quando a alma não é pequena"
Então, faço a leitura que o universo carinhosamente quer me codificar uma mensagem, um carinho, um alerta, um puxão de orelha, algo que me dar, me ensinar, me notificar...
Não acredito em coincidência, acredito que tudo que nos chega, seja por onde chega, é direcionado e dedicado a cada um em especifico.
Você já se sentiu assim tocado por uma situação, musica, poesia, leitura, encontro?
Se já, bem vindo ao clube dos comunicadores sensitivos ou imaginativos. Se eu disser que isso é ruim estarei me fazendo de arrogada, porque é tão gostoso se sentir acarinhada por uma força maior, saber que alguém cuida de você, zela e interage pela sua evolução...
Mas é preciso cuidado! Interpretar esse sinais carece de uma amadurecimento psicológico porque caso contrário poderemos de forma vitimada fazer leituras que só circula o nosso interesse e opinião.
Pois bem, longe desse amadurecimento psicológico vou riscar um esboço que certo ou errado, está aqui dentro de meu peito.
Diante das 3 vezes que a expressão "Tudo Vale apena" chegou... Me peguei questionando o que de fato valia a pena....
E hoje quando saí da casa de meus pais, de um tradicional almoço em família, de um bate papo de opiniões diversas, de um encontro com personalidades tão diferentes.... pude compreender o quanto valeu apena ter nascido ali, naquele seio...
Valeu a pena as brigas, as desavenças, os ressentimentos, os bicos, os risos e abraços. Valeu a pena ter sido a filha pródiga depois de quase 25 anos de submissão conformada, valeu a pena ser a soma de erros e acertos daquelas figuras ao qual chamo de PAI E MÃE.
E pensar que os meus pais já foram motivos de tantas lagrimas acompanhada de tantas reflexões e julgamentos... Já os culpei, confesso, por ser assim...Assim, essa Suellen que vos escreve.
Mas indo mais fundo, entendi quê o que me difere dos meus inúmeros irmãos nessa terra não são minhas qualidades, e sim os meus defeitos. São eles que me impulsionam para a minha individuação e graças a eles, os meus defeitos, que me esforço para ser melhor.
Bendito sejam ELES, meus pais, por terem esculpido em mim suas dores, seus traumas, além claro, dos ensinamentos, valores e amor, pois hoje sei que valeu muito a pena, porque a alma deles..... Ahhh a alma deles!! São seres de almas sedentas por amor.
O que me enche de alegria é ter tido o insight capaz de clarear os meus olhos e ver em tempo capaz de ser vivido quão importante é o erro, o que não deu certo... Pois é depois dessa compreensão que as minhas criticas cedem espaço para a tolerância, que deixo de ser mártir de um mundo utópico e de fato passo a contribuir para o acerto, para fazer dar certo.
Posso andar por caminhos tortos e escuros, mas o que me guia é a certeza que tudo vai valer a pena, porque hoje, hoje minha alma não é assim uma Brastemp, mas busca algo, busca melhorias, busca amar...
Houve um tempo em que eu busquei apenas justificativas, hoje eu busco alternativas!
domingo, 23 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Meio Assim...
Já passei da fase de achar que eu não sou normal, quer dizer, ainda tenho recaídas... kkkk
Eu tenho umas vontades loucas de exteriorizar em palavras coisas que nem eu sei o que é, mas a vontade está lá, chega a me tirar a paz, me traz uma certa aflição, como se eu estive em atraso com algum trabalho tendo hora e dia para entrega.
Aí, tento buscar inspiração, intuição, para tentar desvendar o que o meu lado oculto quer escrever, fico quietinha, introspectiva, ao ponto de me irritar comigo mesmo, pois tem horas que sinto que estou chata, mas mesmo que eu tente sair da introspecção, algo me segura no casulo, dizendo... Ainda não está no tempo! E de repente os sinais...
Leio uma postagem no face aqui, outra acolá, escuto conversas de companheiros, diálogos de afetos sagrados, leio o que estou sentindo, observo minhas atitudes... e pluft, o tema sugi, e será SOLIDÃO!!
Essa semana diante da minha introspecção forçada por mim mesmo me peguei num seguinte dialogo com o meu marido, onde era mais ou menos assim...
Marido: O que foi amor? Porque está com essa cara? "Meio assim"....
Eu: Nada, estou assim porque vc tbm está "meio assim"...
Marido: Ahhh meu bem, estou cansado..
Eu: Pois é, tbm estou cansada...
"Meio assim" quem nunca viveu essa emoção?! hahaha. Nós somos bom nessa coisa de neologismo...
Pois bem, ficar "meio assim" é quando estamos com aquela cara de cachorro pedinte, desejosos de algo, seja de descanso, de dinheiro, de carinho, ou de um simples abraço...E neste momento, a perigosa solidão nos ronda, louca para nos acorrentar em sua correntes frias.
Quando ficamos "meio assim", o erro mais grave que cometemos é querer que o outro num ato sobrenatural de adivinhação consiga ler em nossos recônditos o que queremos. Tente sentir o tamanho da complexidade da situação, muitas vezes nem nós sabemos o que queremos de fato, mas ficamos indignados porque o outro não adivinhou, é mole?! E aqui, neste ponto exato nos emburramos, nos isolamos, nos vitimamos e nos damos de bandeja para a solidão.
E isso não é particularidade de relacionamento conjugal, em todos os relacionamentos isso acontece. Desejamos que o chefe perceba que estamos num mal dia e alivie a nossa carga, desejamos que a mãe perceba nossa vontade de comer aquela comidinha e nos convide para um almoço inesperado, desejamos que o amigo perceba nossa necessidade de conversar e arquitete um café ou um happy hour, desejamos que o mundo pare, porque hoje precisamos de um respiro...
Mas e porque não falar?? Porque queremos ser surpreendidos, tem que haver a magia da homenagem, queremos ser homenageados.
Homenageados?? Sim. Ora, por todas as coisas que fazemos, por todos os serviços que prestamos, por todo o carinho que damos, pelo amor que distribuímos...Hãm??
Pasmem, mas a Solidão nos abraça porque caímos na cilada de dar e receber. Queremos sim receber com juros e correções tudo aquilo que damos, muitas vezes é num ato inconsciente, mas é esse inconsciente que nos arma a tal cilada e nos faz ficar "meio assim".
E depois de se fazer refém dessa Solidão, o preço do resgate é um tanto alto...
Vinicius de Moraes deixou uma escrita linda sob o titulo "Da solidão" onde ele cita o seguinte;
"Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre."
A maior solidão é a do ser que NÃO AMA. Se queremos recompensas, reconhecimento, será que realmente estamos distribuindo AMOR? (Digo AMOR no intuito de resumir todos os demais adjetivos)
Ao invés de esperar em nossos tronos inconscientes vamos descer do mesmo e dar aquilo o que estamos sentido falta. Se sentimos necessidade de um abraço, demos um abraço, se sentimos falta de um elogio, elogiemos, se sentimos falta de uma compreensão sejamos nós compreensivos...
Fácil? Não é... Mas posso garantir que é gratificante!
Não sejamos nós os que semearam pedras do alto de uma torre fria e desolada...
Ao invés de sermos SOLITÁRIOS vamos ser SOLIDÁRIOS...
Eu tenho umas vontades loucas de exteriorizar em palavras coisas que nem eu sei o que é, mas a vontade está lá, chega a me tirar a paz, me traz uma certa aflição, como se eu estive em atraso com algum trabalho tendo hora e dia para entrega.
Aí, tento buscar inspiração, intuição, para tentar desvendar o que o meu lado oculto quer escrever, fico quietinha, introspectiva, ao ponto de me irritar comigo mesmo, pois tem horas que sinto que estou chata, mas mesmo que eu tente sair da introspecção, algo me segura no casulo, dizendo... Ainda não está no tempo! E de repente os sinais...
Leio uma postagem no face aqui, outra acolá, escuto conversas de companheiros, diálogos de afetos sagrados, leio o que estou sentindo, observo minhas atitudes... e pluft, o tema sugi, e será SOLIDÃO!!
Essa semana diante da minha introspecção forçada por mim mesmo me peguei num seguinte dialogo com o meu marido, onde era mais ou menos assim...
Marido: O que foi amor? Porque está com essa cara? "Meio assim"....
Eu: Nada, estou assim porque vc tbm está "meio assim"...
Marido: Ahhh meu bem, estou cansado..
Eu: Pois é, tbm estou cansada...
"Meio assim" quem nunca viveu essa emoção?! hahaha. Nós somos bom nessa coisa de neologismo...
Pois bem, ficar "meio assim" é quando estamos com aquela cara de cachorro pedinte, desejosos de algo, seja de descanso, de dinheiro, de carinho, ou de um simples abraço...E neste momento, a perigosa solidão nos ronda, louca para nos acorrentar em sua correntes frias.
Quando ficamos "meio assim", o erro mais grave que cometemos é querer que o outro num ato sobrenatural de adivinhação consiga ler em nossos recônditos o que queremos. Tente sentir o tamanho da complexidade da situação, muitas vezes nem nós sabemos o que queremos de fato, mas ficamos indignados porque o outro não adivinhou, é mole?! E aqui, neste ponto exato nos emburramos, nos isolamos, nos vitimamos e nos damos de bandeja para a solidão.
E isso não é particularidade de relacionamento conjugal, em todos os relacionamentos isso acontece. Desejamos que o chefe perceba que estamos num mal dia e alivie a nossa carga, desejamos que a mãe perceba nossa vontade de comer aquela comidinha e nos convide para um almoço inesperado, desejamos que o amigo perceba nossa necessidade de conversar e arquitete um café ou um happy hour, desejamos que o mundo pare, porque hoje precisamos de um respiro...
Mas e porque não falar?? Porque queremos ser surpreendidos, tem que haver a magia da homenagem, queremos ser homenageados.
Homenageados?? Sim. Ora, por todas as coisas que fazemos, por todos os serviços que prestamos, por todo o carinho que damos, pelo amor que distribuímos...Hãm??
Pasmem, mas a Solidão nos abraça porque caímos na cilada de dar e receber. Queremos sim receber com juros e correções tudo aquilo que damos, muitas vezes é num ato inconsciente, mas é esse inconsciente que nos arma a tal cilada e nos faz ficar "meio assim".
E depois de se fazer refém dessa Solidão, o preço do resgate é um tanto alto...
Vinicius de Moraes deixou uma escrita linda sob o titulo "Da solidão" onde ele cita o seguinte;
"Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre."
A maior solidão é a do ser que NÃO AMA. Se queremos recompensas, reconhecimento, será que realmente estamos distribuindo AMOR? (Digo AMOR no intuito de resumir todos os demais adjetivos)
Ao invés de esperar em nossos tronos inconscientes vamos descer do mesmo e dar aquilo o que estamos sentido falta. Se sentimos necessidade de um abraço, demos um abraço, se sentimos falta de um elogio, elogiemos, se sentimos falta de uma compreensão sejamos nós compreensivos...
Fácil? Não é... Mas posso garantir que é gratificante!
Não sejamos nós os que semearam pedras do alto de uma torre fria e desolada...
Ao invés de sermos SOLITÁRIOS vamos ser SOLIDÁRIOS...
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Caminhada...
Eu faço uma alegoria da vida onde a mesma é uma longa trilha e que somos andarilhos percorrendo por tal caminho.
Começamos sozinhos e no decorrer da caminhada vamos somando e angariando companheiros de jornada. Junto deles subimos montanhas, despencamos ladeiras, enfiamos o pé na lama, vislumbramos cenas lindas e compartilhamos momentos de felicidade. Brigamos, nos zangamos e em vários kms dessa jornada caminhamos em silencio, ressentidos com os nossos companheiros de trilha da vida.
Nessa trilha há os caminheiros experientes... Alguns sábios, que tentam transferir de forma serena conhecimentos e dicas. Outros marcados por traumas, que tentam de forma autoritária liderar a matilha usando da coação para manter seus estimados "protegidos", eles não são maus são apenas refém de situações que não conseguiram superar.
Nessa trilha tbm há os iniciantes...Alguns extrovertidos, que vem destemidos e confiantes em vencer a trilha. Alguns inibidos, quem vem e seguem a marcha da caminhada sem contestar porque tem receio, incertezas e inseguranças.
Geralmente nessa mistura entre calouros e velha guarda, conflitos de todos os tamanhos se instalam tirando a paz e a harmonia da jornada, mas trazendo doses interessantes de expansão de consciência e introspecção, permitindo aqui crescimentos individuais.
Alguns diminuem as passadas e optam em ficar pra trás, outros aceleram e por sua vez tbm se distanciam, outros sentam em alguma pedra e se acomodam, mas em nenhuma das situações, o intimo de cada andarilho deixa de latejar a vontade de vencer a trilha com Glórias.
Claro que, para alguns Glória é chegar sem alarde, de mansinho, mesmo que demorado. Para outros é chegar com diferença dos demais, com reconhecimento e louros. Outros ainda, é chegar de forma astuta, nem que pra isso seja preciso prejudicar os companheiros.
Pensei nisso tudo não com o intuito de opinar quem são os certos ou errados, apenas de conseguir entender que mesmo aquele que me restringi, que me breca, que não me entende, que aquele que saiu na frente e me deixou, que aquele que não me acompanhou e ficou pra traz, que aquele que preferiu a inércia da acomodação e tbm me deixou partir sozinha, não são meus desafetos e opositores, são andarilhos como eu em busca de chegar....Porém cada qual com a sua resistência, seus limites emocionais e seus pensamentos.
Mas sabe...
Em algum instante dessa caminhada, uma vontade louca de sair de cena vai nos invadir.. Não estou me referindo a interromper o percurso e muito menos um ato de desamor com os nossos parceiros de trilha, se negando a compartilhar com eles dessa travessia, não! Inclusive, esse momento sempre é fruto de discórdia, pois quase sempre não somos entendidos quando desejamos exteriorizar essa vontade, que nada mais é uma necessidade de poder subir num cume bem alto, mas muito alto mesmo, e lá de cima, sozinho consigo mesmo, visualizar tudo o que já foi caminhado e tentar ter uma projeção do que ainda virá, mesma que seja nebulosa. Necessidade essa, que não se limita a uma personalidade especifica, todos nós temos, mas poucos tem coragem de se permitir.
Muitos vão seguir a massa sem maiores permissões a si mesmo, outros talvez não cheguem até o final (relativamente) porque se permitiram...
Felizmente nessa caminhada não existe uma ciência exata, o que existe é a certeza que a cada momento cada um de nós compõe suas possibilidades e independente qual seja a criada por nós, a mesma é vital e DIVINA para a nosso despertar.
COMO ESTÁ O NOSSO TRILHAR PELO CAMINHO DA VIDA?
Começamos sozinhos e no decorrer da caminhada vamos somando e angariando companheiros de jornada. Junto deles subimos montanhas, despencamos ladeiras, enfiamos o pé na lama, vislumbramos cenas lindas e compartilhamos momentos de felicidade. Brigamos, nos zangamos e em vários kms dessa jornada caminhamos em silencio, ressentidos com os nossos companheiros de trilha da vida.
Nessa trilha há os caminheiros experientes... Alguns sábios, que tentam transferir de forma serena conhecimentos e dicas. Outros marcados por traumas, que tentam de forma autoritária liderar a matilha usando da coação para manter seus estimados "protegidos", eles não são maus são apenas refém de situações que não conseguiram superar.
Nessa trilha tbm há os iniciantes...Alguns extrovertidos, que vem destemidos e confiantes em vencer a trilha. Alguns inibidos, quem vem e seguem a marcha da caminhada sem contestar porque tem receio, incertezas e inseguranças.
Geralmente nessa mistura entre calouros e velha guarda, conflitos de todos os tamanhos se instalam tirando a paz e a harmonia da jornada, mas trazendo doses interessantes de expansão de consciência e introspecção, permitindo aqui crescimentos individuais.
Alguns diminuem as passadas e optam em ficar pra trás, outros aceleram e por sua vez tbm se distanciam, outros sentam em alguma pedra e se acomodam, mas em nenhuma das situações, o intimo de cada andarilho deixa de latejar a vontade de vencer a trilha com Glórias.
Claro que, para alguns Glória é chegar sem alarde, de mansinho, mesmo que demorado. Para outros é chegar com diferença dos demais, com reconhecimento e louros. Outros ainda, é chegar de forma astuta, nem que pra isso seja preciso prejudicar os companheiros.
Pensei nisso tudo não com o intuito de opinar quem são os certos ou errados, apenas de conseguir entender que mesmo aquele que me restringi, que me breca, que não me entende, que aquele que saiu na frente e me deixou, que aquele que não me acompanhou e ficou pra traz, que aquele que preferiu a inércia da acomodação e tbm me deixou partir sozinha, não são meus desafetos e opositores, são andarilhos como eu em busca de chegar....Porém cada qual com a sua resistência, seus limites emocionais e seus pensamentos.
Mas sabe...
Em algum instante dessa caminhada, uma vontade louca de sair de cena vai nos invadir.. Não estou me referindo a interromper o percurso e muito menos um ato de desamor com os nossos parceiros de trilha, se negando a compartilhar com eles dessa travessia, não! Inclusive, esse momento sempre é fruto de discórdia, pois quase sempre não somos entendidos quando desejamos exteriorizar essa vontade, que nada mais é uma necessidade de poder subir num cume bem alto, mas muito alto mesmo, e lá de cima, sozinho consigo mesmo, visualizar tudo o que já foi caminhado e tentar ter uma projeção do que ainda virá, mesma que seja nebulosa. Necessidade essa, que não se limita a uma personalidade especifica, todos nós temos, mas poucos tem coragem de se permitir.
Muitos vão seguir a massa sem maiores permissões a si mesmo, outros talvez não cheguem até o final (relativamente) porque se permitiram...
Felizmente nessa caminhada não existe uma ciência exata, o que existe é a certeza que a cada momento cada um de nós compõe suas possibilidades e independente qual seja a criada por nós, a mesma é vital e DIVINA para a nosso despertar.
COMO ESTÁ O NOSSO TRILHAR PELO CAMINHO DA VIDA?
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